sexta-feira, março 16, 2007

16.12.06

Keyra McKellen: *Os cabelos bicolores estavam presos em um rabo de cavalo, o que tornava os cabelos de Keyra uma peça interessante de diversas perguntas. Afinal, Apenas a parte solta estava ruiva enquanto a parte presa estava em tom castanho escuro. Keyra respirava fundo, observando o sol saindo finalmente no fim da tarde depois de um tempo com chuva.. * Poderia me ver um café expresso duplo? *Hoje era dia, com certeza hj era dia para ela aprontar algo.. Os trajes escuros mostravam bem que Keyra poderia vir a falar algo nada educado, ou então poderia ser educada.. até demais* Sim Sra. *respondia o atendente se retirando em seguida*

§ Jun Hirai §
: *Jun estava sentada ao lado da janela, sentindo o vento bater em seus cabelos escuros e finos.Observava a tarde que ia embora, que logo traria a noite consigo, como uma criança que se estica para pegar um cobertor escuro, cheio de estrelas e dormir.Tinha á sua frente o habitual suco de uvas, que perfumava o espaço entre ela e a mesa.Não tinha a companhia dos irmão naquele dia.Com certeza Shinta e Shizu deviam ter algo mais laborioso em mente para se fazer num dia como áqueles.Ela mesma, se sentia entediada naquela cidade e volta meia lamuriava sua estadia ali, com pequenos suspiros baixos.*

Keyra McKellen
: *Depois de um tempo Keyra recebia seu café expresso duplo e o homem perguntava se ela queria acúcar ou adoçante, mas Keyra apenas se afasta depois de pagar pelo café que ela tinha pedido.. O local estava um pouco cheio para um café..* droga.. *murmura de forma baixa e vai caminhando para ver se acha uma mesa vazia, o que parecia ser uma missão impossível ou alguém que não se incomodaria de compartilhar a mesa* Acho que vai ser difícil... *ela murmura novamente tomando um pouco do café puro e sem açúcar* Argh.. esqueci como é tomar café sem açúcar.. *ela ri e continua seus passos* Desculpa ser intrometida.. mas está esperando alguém? *ela pergunta para a moça que tinha seu copo de suco de uvas sobre a mesa e que parecia bem entediada* Ou seu namorado esqueceu do encontro? *Não aguentou... ela soltou quando menos esperava mordendo a língua por um momento e pensando: "parabéns Keyra.. vc precisava ser agressiva?"*

§ Jun Hirai §: *Jun ergueu os olhos devagar, um olhar ríspido vindo daqueles olhos claros e puxados, que faziam jus a sua beleza oriental.Ergueu levemente uma das sobrancelhas e observou aquela mulher esquisita, que cheira á café.* Tudo isso é só pra sentar aqui ou tá interessada em me pagar um café também? * Dava as costas, voltando a olhar pela janela aberta, sentindo os aromas do lado de fora.Aquele café lhe dava pequenos enjôos e ela definitivamente não precisava daquilo.*

Keyra McKellen: *ela ri com a reação da moça.. dando a volta na mesa para observar a mocinha que tinha a resposta na ponta da língua* Bem.. eu poderia pagar um café para você, apenas para ganhar o direito de me sentar à sua mesa, mas observando o seu suco de Uva, algo me diz que vc preza mais por uma vida saudável.. *Keyra tomava o café ainda em pé e observando de soslaio a mocinha que parecia não se sentir bem com a presença dela*

§ Jun Hirai §: *Observou a mulher de soslaio, com um olhar que misturava a curiosidade com a hostilidade.Jun parecia um pouco anti-social se colocada próxima de todas as outras pessoas que lotavam o bar naquele dia. Com uma das mãos, finas e delicadas, indicou a cadeira a frente, vazia, para que a mulher se sentasse.Respirou fundo, tentando puxar para si o ar do fim do dia, mas apenas conseguiu aspirar ainda mais o café.Fez uma ráida careta, mordendo os lábios e fechando os olhos,sentindo o estômago revirar.Por fim, tomou rápidos goles do suco e respirou devagar, sem dirigir nenhuma palavra á mulher*

Keyra McKellen: *Keyra acabava vencendo a hostilidade da mocinha e sorri com os cantos dos lábios quando ela indicava a cadeira. Sentava-se à mesa tomando o café com calma e não pode deixar de perceber a reação da garota.. Uma reação típica que Keyra já tinha sentido algumas vezes por conta de restaurantes com comidas gordurosas demais* Ao que parece o cheiro do café a incomoda... *Fala de forma calma.. acenando para um garçom* Como você consegue ficar em um ambiente como este se não suporta o cheiro? *Keyra perguntava de forma baixa olhando para Jun e depois para o Garçom que se aproximava*

§ Jun Hirai §: As vezes a necessidade é maior do que a necessidade de impor certas vontades, senhorita.Uma questão simples de escolhas. ..*Respondia em sua voz calma, porém de entonação marcante, como se algumas gotas do sotaque natal ainda estivessem derrubadas á lingua de Jun.Ela observava a mulher por cima da borda do copo, enquanto tomava mais alguns goles o suco gelado.Estas horas , se perguntava como aquelas pessoas podiam ser tão fúteis, tão extremamente ignorantes de alguns princípios fundamentais da vida... mas Jun, preferiu ficar calada e deixar que as palavras de Shinta substituissem seus pensamentos...assim, repetiu-as em uma voz muito baixa, quase como um murmúrio* Ignore...a vida mostra tudo.

Keyra McKellen: *O garçom se aproximava e Jun poderia ver Keyra pedindo gelo para ele.. apenas um copo com gelo.. O garçom acata as ordens dela se retirando.. Keyra observa com rabo de olho a srta. que respondia de forma tão marcante como um grande sábio faria a qualquer pessoa* Muitas vezes as escolhas que fazemos nos levam a caminhos interessantes srta. Ignorar as coisas muitas vezes podem nos levar a ignorar até mesmo aquilo que a vida tenta nos mostrar... *ela sorri e então observa outro garçom trazendo o copo com o gelo* Obrigada... *ela agradece e coloca o gelo dentro do café.. misturando-o e gelando-o.. com um sorriso nos lábios, sem olhar mais nos olhos da jovem*

31.07.06

Keyra McKellen: *Tinha cometido uma loucura.. tinha teimado em se manter acordada até o sol raiar para 4 horas e meia depois estar sendo acordada para encarar a realidade. Teria que trabalhar o dia inteiro. E Ela trabalhou.. trabalhou dez horas seguidas e só baqueou por um breve momento.. mas bateu o pé.. teimosa como era. cumprindo a jornada longa de trabalhoe foi para casa. Naquela noite ela pode sorrir aos ver que chuviscava e era incrível como Destino parecia simpatizar com aquela garota de cabelos bicolores.. pele clara e lábios levemente carnudos.. Era incrível como os olhos escuros poderiam ver que a chuva apenas engrossou apenas quando ela pisou debaixo de um prédio. Ela sorria.. Sorria com aquilo que para muitos iria parecer algo de uma pessoa sortuda, quando na verdade ela até desejou que a chuva tivesse engrossado na metade do caminho do translado que ela percorreu no findar de seu serviço. Adorava aquele cheiro de umidade que ganhava o ar.. que molhava o asfalto e a grama. que molhava a terra sedenta de água. Podia escutar o doce som da chuva que parecia clamar para que ela se aventurasse.. que molhasse o casaco negro e pesado que ela estava a vestir.. que molhasse a camisa marrom que estava por baixo ou o Jeans com aspecto de quem tinha sofrido um acidente e remendado a calça por gostar demais para jogar fora. Mas ela sorri.. fechando os olhos.. sentindo aquele cheiro de umidade no ar, como se fosse até mais precioso do que o próprio ar.. erguia a cabeça respirando fundo e sorrindo, até sentir a chave adentrar na fechadura da porta de vidro jateado de areia e abaixar a cabeça abrindo os olhos mais uma vez. A porta era empurrada e então o som da chuva era deixado para trás. Ainda não tinha terminado o serviço.. precisava colocar no ar.. algumas críticas que ela tinha que fazer.. tinha que ver as correspondências.. e principalmente ter a certeza de coisas que ela tinha pensado o dia inteiro.. nada como algumas poucas escadas.. um elevador e uma outra porta aberta.. nada como a escura sala para escutar aquela voz seguida de um abraço de quem estava sentindo falta de abraçá-la e um sorriso que surgia nos lábios.. o trabalho seria adiado por um tempo.. um ínfimo tempo e então keyra se virava* Eu também estava com saudades de você... * Ela sorria indo fazer algumas coisas que tinha que fazer.. escutando aquela conversa animada e depois indo ao quarto. Minutos delongados naquela conversa que parecia ser movida por um par de baterias Duracell e finalmente algumas músicas tranqüilas.. a conversa foi terminando como o ressonar de uma criança embalada nos braços de Morpheus e ela finalmente poderia terminar o trabalho que esperava por ela. O computador era ligado.. algumas pesquisas eram feitas. e logo ela estava escrevendo o que tinha que escrever.. Um texto longo, mas necessário. Críticas bem explicadas e o corpo que gritava dizendo que estava cansado. Ela enviava a críticas.. colocava-as naquele mundo que ela vivia boa parte do tempo imersa.. veria se teria resultados positivos no futuro. Afinal.. ela escrevia por que gostava.. As costas doíam um pouco, mas ainda não podia parar.. Keyra abria algumas janelas necessárias na tela que continha milhões de pixels e formavam algo digno de ser observado.. mandava algumas mensagens.. navegava em alguns lugares.. e veria quanto tempo aguentaria.. memso o cansaço querendo tombá-la* não.. não será agora.. *murmura.. deixando aquele computador trabalhando em alguns serviços agendados outrora.. e se erguia.. vestia mais uma vez o casaco negro.. pegando as chaves de casa.. e a bolsa. precisava andar um pouco.. mas ao sair do prédio.. Seus escuros olhos podiam ver que não mais chovia* Paciência.. quem sabe outro dia? *O celular dentro da bolsa mandava um alerta.. calmamente pegou o celular e sorriu ao ver de quem era a mensagem.. enviando a resposta para quem buscava notícias*

Heironeus: Guerra e destruição definem o que eu sou. Não as guerras fúteis e estúpidas que vcs mortais Travam. Não a guerra por riquezas, ou um irrisório Ganho pessoal, ou por um ridículo e minúsculo Pedaço de terra. Minhas guerras são maiores.Eu viso o genocídio. O extermínio completo de meus Inimigos. Deles, de suas famílias, de seus amigos, De sua raça e toda a lembrança de sua cultura pervertida, Nada deve restar daqueles que entram em meu caminho, Nem mesmo uma leve memória. Minhas tropas combaterão pela supremacia de um ideal, Uma forma de viver que precisa ser imposta sobre Todos os outros. A simples noção da existência de uma Divergência nos enoja. Nos da motivo dá motivo Suficiente para desejar a destruição de nossos Antagonistas com cada fibra de nosso ser. Não somos apenas um exercito, somos uma força A ser considerada na balança cósmica da existência. Deuses tremem diante de nossas tropas. Deuses Choram ao presenciar nossos massacres. Vocês nos chamam de demônios, pois é o Maximo que suas mentes curtas e primitivas conseguem Vislumbrar. Mas nós somos mais. Nós somos Guerra e Destruição. "Então as nuvens rubras tomaram o céu, como um hóspede inoportuno, que surge de repente e toma conta de tudo antes que alguém se dê conta. Em seguida, veio a chuva. Gotas de sangue ácido, corroendo o que encontravam pela frente. Milhares morreram, cedendo ao seu toque abrasivo. Mas era só o começo. Pois vieram os demônios. Disformes misturas de humano e inseto, trazendo morte, dor e loucura..."