quarta-feira, julho 19, 2006

17.07.06

Keyra McKellen: *Depois de alguns dias tendo sérios problemas com a Internet, a qual ela chama de Net ou de Matrix... Keyra resolve dar um tempo daquele mundo virtual. Ainda praguejava que o mundo virtual ainda não tinha chegado ao avançado estilo de Shadowrun ou de Cyber Punk.. Mas com os avanços tecnológicos que andavam ocorrendo onde ficção estava se tornando realidade cada vez mais.. ela ainda tinha esperanças de ver este sonho de consumo realizado.. Mas ela tinha prometido esquecer este assunto.. ao menos um pouco, ao menos enquanto caminhava pelas ruas, que tinha aquele ventinho frio e incomodo em plena tarde.. o casaco negro se encontrava fora do corpo naquele dia, estava até usando roupas em tons azuis e não tinha se preocupado em prender os cabelos bicolores, que sempre arrancavam comentários de que ela precisava pintar os cabelos de ruivo novamente.. comentários que ela respondia que não estava afim e nem se incomodava. Sim.. aquela tarde Keyra estava um tanto quanto pensativa.. ou até mesmo aérea enquanto caminhava na calçada que mostrava diversas lojas que clamava pela entrada de compradores.. é.. aquele mês estava realmente estranho e ela estava pensando o quão fraco andava o movimento no mundo do comércio*

Mark Versatti: * Mark tinha acabo de estacionar o carro. Ainda dava para escutar os bumbos duplos e a voz de uma mulher cantando que cessaram quando o rapaz desligou o carro. Aparentava uns 27 anos, tipo físico atlético, pele clara um tanto pigmentada pelo Sol. Vestia-se com uma camiseta branca e por cima dessa camiseta um casaco preto de uma marca tradicional, algo que formava um belo conjunto, encorpava mais ainda o homem. Junto disso usa também uma calça jeans acinzentada e um tênis esportivo parecendo algo de como um Reef. Os cabelos eram lisos e caíam sobre a nuca, a franja por sua vez passava rente a linha da sobrancelha e contrastava com os olhos verdes e a barba rala. Usava um anel de prata no polegar. Olhou para os dois lados e bateu a porta do carro quando viu a mulher passar. Aquela aparência pareceu lhe chamar a atenção. Como se diz nas ruas-da-vida: Adorava uma mulher mais branca com os cabelos longos. * - Hm... *Ergueu uma das sobrancelhas rápido como se voltasse a realidade e foi na direção de uma das lanchonetes que ficavam naquela mesma calçada.*

Keyra McKellen: *Ainda podia se ver coisas comuns naquela cidade. Sempre tinha um artista autônomo que fazia seu show na expectativa de que alguém o descobrisse ou apenas para ganhar o sustento do dia a dia, mas ver a pessoa parar de cantar só por que alguém tinha estacionado o carro era novidade.. Medo? respeito? Keyra continuava seus passos, vendo o rapaz de aparente 27 anos e de vestes comuns, nada que poderia chamar tanta atenção.. Um rapaz como outro qualquer que parecia se preocupar um pouco talvez com a aparência física no que se tratava do porte atlético. Outra coisa que talvez tenha chamado a atenção dos escuros olhos de Keyra.. Olhos castanhos escuros foi o anel de prata no polegar.. poucas pessoas usavam alianças de prata em dedos como o polegar que era o caso dele e no indicador esquerdo que era o caso de Keyra... Mesmo assim, ela não iria parar.. não naquele momento em que o rapaz passava ao lado dela lançando-lhe um olhar de forma delongada enquanto ela passava, para depois ela observar apenas com os cantos dos olhos que ele entrava em uma das várias lanchonetes que tinha naquele comércio.. Foi apenas depois que ele entrou na lanchonete que ela parou os passos dela, olhando por cima do ombro a artista que tinha parado de cantar.. voltando suas atividades novamente.. por um momento sorri e meneia a cabeça em negação. retirava do bolso do casaco o celular observando as horas* Café da 3.. droga.. tinha me esquecido deste fato.. *murmura em tom baixo.. voltando alguns passos e entrando na mesma lanchonete do rapaz.. veria até que ponto eles se manteriam estranhos um para o outro*

Mark Versatti: *Estava na fila, atrás de um homem de mais idade e no caso na frente dela, mas ali a fila pouco importava. O atendimento no balcão era mais prático ainda mais para Mark que não parecia lá tão paciente. * - Por favor... hey.. * A atendente passou reto sem se quer olhar para ele. * - Porra... * Meneou negativamente e olhou para o outro lado para não xingar mais até dar de cara com a mulher novamente. * - Oh, desculpe. * Talvez pelo susto, talvez pelo QUASE encontrão que provocara. Virou-se novamente na direção do balcão até que um atendente homem veio atende-lo. * - Vê pra mim um sanduíche e uma coca cola por favor. * O homem virou as costas indo buscar o que o rapaz havia pedido.* - O diazinho ...

Keyra McKellen: *ao que tinha entrado no lugar.. ela acabou se incomodando com o frio que acabou tomando conta de seu corpo.. talvez por que na rua estivesse um pouco mais quente do que ali dentro do café que estava com um clima ameno.. o fato é que enquanto estava na fila, vendo que seu café das três iria se tornar café das quatro.. o que seria uma ironia pois às cinco tinha o famoso chá que os Ingleses sempre tomam.. Keyra aproveitava para colocar o casaco Negro sobre o corpo.. um casaco que poderia lembrar um blazer mas que muitos já tinham comentado que ela parecia gostar do estilo Medieval.. paciência se ela gostava do estilo ou não, mas os pequenos enfeites laterais. lembravam fitas trançadas como se usadas para ajustar o casaco ao corpo dela.. pode ver o virar do rapaz dando um passo para trás olhando-o como se o olhasse de esgueio..* - Não se preocupe.. *falava em tom baixo, como se acostumada às pessoas que não esperavam por respostas.. e ela em certo ponto se divertiu vendo a agonia do homem em sua pressa*- O Dia está como todos os outros não tendo muito no que se diferenciar.. deveria estar acostumado com a Lei de Murphy... *ela morde o lábio inferior umedecendo o lábio e fechando os olhos estalando de leve a língua.. não tinha se contido ao soltar aquele comentário para alguém que estava mal humorado*

Mark Versatti: * Ergueu uma das sobrancelhas na direção da mulher quando ela quando ela falou a primeira frase. Talvez tivesse aprovado a educação. Ajeitou o cordão e sacou do bolso de trás da calça jeans a carteira própria. * - Hm... Três, quatro, cinco dólares. * Deixou as 5 notas de um sobre o balcão que foi rapidamente recolhida pelo atendente.*- Pra isso nego é rápido. É foda ... * Meneou em negativo e olhou para a mulher que tinha soltado o segundo comentário. * - O dia é como qualquer outro, 24 horas. O negócio é : as coisas que acontecem dentro das vinte e quatro horas. * Meneou em negativo rindo baixo, sabia que ela tinha entendido, sabia que talvez aquilo fosse só pra provocar. * - E você ? É daqui? *Aquela pergunta já tinha vindo a cabeça desde a primeira vez que a viu. *

Keyra McKellen: *três.. quatro.. cinco dólares pelo sanduíche e pela coca-cola.. como não amar o estilo americano de vida? Ela observava o rapaz deixando os dólares sobre o balcão e mais uma vez reclamando.. ele podia ver Keyra sacando o dinheiro do bolso e se aproximando do balcão* Um Capuccino sem chantilly por favor. *ao contrário dele... Mark podia ver que Keyra foi atendida mais rapidamente aonde ela não foi ignorada.. ela sorria de leve escutando os comentários dele* As coisas que acontecem dentro das 24 horas apenas acontecem por que queremos que aconteçam, mesmo de forma inconsciente.. quanto as surpresas.. *ela dá de ombros pegando o café e agradecendo o atendente.. pegava dois saches de açúcar e caminhava para uma mesa* elas sempre hão de acontecer, ou então Murphy não existiria com suas leis apenas para nos irritar... *ela então escuta a pergunta.. parando os passos e olhando por cima dos ombros* - Vivo há mais tempo neste local do que eu gostaria de pensar que vivo... talvez eu pense em me mudar.. talvez eu viva aqui por mais tempo... sabe-se lá que caminhos eu hei de trilhar... *volta a olhar para frente escolhendo uma mesa que ela poderia ter uma visão de toda a lanchonete*

Mark Versatti: - Falou muito mas não disse nada. Afinal, é ou não é daqui? Esse teu porte, a cor de pele, enfim .. parece mais uma escandinava. Noruega, Finlandia e proximidades... *Riu baixo enquanto pegou o sanduíche e deu uma pequena mordida apenas para se certificar se aquilo ali estava bom.* - Hm ... * Mastigou um pouco e engoliu. * - Fora esse teu jeito "Oh" de falar. Parece um livro descrevendo algo. * Mark olhava de forma desconfiada. O jeito 'prático' era confundido com o estilo dele. Não aparentava gostar do que gostava e fazer o que fazia, que ia contra o que gostava e contra o que parecia gostar. Era alguém que não poderia se levar em conta as aparências. * - Você e o Murphy. Lei de Murphy, Ed Murphy .. * Bebeu um pouco da Coca-cola. * - E qual é teu nome ?

Keyra McKellen: *ela suspira enquanto colocava os dois saches de açúcar na xícara e depois misturava-o ao café.. não olhava para o rapaz* - A cor nem sempre pode vir a dizer de que região sou proveniente... eu poderia ser da escandinávia. Da finlândia, noruega quem sabe, mas não sou destas regiões como você tanto anseia. Meu nome poderia dizer para você de onde sou *finalmente sorri* Mas por seu mau humor eu jamais poderia dizer que você é um Irlandês.. pois os Irlandeses sorriem até mesmo para aqueles que eles não simpatizam, o que os tornam traiçoeiros aos olhos de muitos, mas poderia notar que eu não estou a sorrir o tempo todo *arqueia uma sobrancelha de leve* Mas também eu não seria uma Inglesa, pois Ingleses dão preferência ao chá e não ao café que estou pronta para tomar.. então continuo a falar.. a falar.. e ainda o deixo na dúvida.. de onde eu sou realmente? *ela bebe um gole do café.. provando o sabor* sou uma pessoa atípica das Highlands.. mas assim mesmo eu ainda sou de lá. Meu nome? *contém um riso* McKellen... será o nome pelo qual me chamará até que as formalidades se encerrem e você se mantenha de pé a comer seu sanduíche, se perguntando se ele é de boa procedência ou não já que o atendimento não foi um dos melhores contigo.

Mark Versatti: - Ainda bem, não gosto muito do pessoal do Norte. Já tive péssimas experiências com estes. Prefiro esquecer que aquelas terras de merda existem. * Meneou em negativo. * - A Europa hoje em dia pra mim termina na Rússia. * Novamente comeu mais um pedaço do sanduíche, dessa vez dando uma boa mordida enquanto olhava para o outro lado. Highlands, Lowlands, havia estudado aquilo há um bom tempo. Escócia! Pelo menos era o que passava pela própria cabeça. Ficou calado dessa vez. * - McKellen ? Hm.. Pode me chamar de Mark mesmo. É como todos me chamam onde eu moro, é tranqüilo. Não costumo me preservar tanto. * Piscou o olho como se fosse algo que a tocasse, mas talvez não. * - E essas formalidades acabam quando? Quando vou poder saber seu nome "principal"? McKellen pode ser qualquer mulher de sua família. *Riu tomando mais um gole de coca.*

Keyra McKellen: *Keyra observa o rapaz que comia e que dizia que tinha traumas dos povos do Norte e que a Europa terminava na Rússia* Conheço alguns bons russos, devo confessar, assim como conheço alguns nórdicos um tanto quanto simpáticos. Os irlandeses são valiosos amigos quando você tem a confiança deles e a amizade. Apesar dos Ingleses possuírem toda suas arrogâncias uma boa conversa filosófica pode ser debatida com eles. Italianos parecem sempre estar a brigar, não escapam do estereótipo de mafiosos, mas sabem como servir uma boa refeição e são ótimos em reclamar de um mau atendimento e de uma comida insossa. Os gregos sabem como viver a vida de forma intensa e os romenos são ótimos para contar-lhe histórias não meu caro amigo. A Europa não termina na Rússia como assim você o diz.. E novamente o digo que ainda me chamará de McKellen. Hei de concordar com você, quando qualquer mulher de minha família pode vir a se chamar McKellen, mas não só as mulheres, você há de convir. Pois McKellen é um nome de Família, onde até mesmo existe um ator que possui tal sobrenome. Poderia eu estar a brincar contigo? Quem sabe? *sorri terminando o café, talvez ela tenha dito algo que não tenha agradado muito o rapaz que já se encontrava mal humorado e que de qualquer forma tentava arrancar o primeiro nome. Os sorrisos e risos de descaso com o jeito “oh” de falar que ela possuía, pareceram não afeta-la e eis que Keyra viu então o rapaz terminar o sanduíche e a coca-cola, saindo pouco depois de sua presença* Como diriam os franceses... *murmura sorrindo* C’Est la Vie

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